segunda-feira, 15 de junho de 2015

#7 Deus é a imagem que você faz dele

Antes de mais nada, quero deixar bem claro que NÃO sou ateu! Sou apenas um cristão, filho de Deus. Desde os primórdios do senso crítico, discutir religião sempre foi pisar em um terreno repleto de ovos. É interessante ver como algumas pessoas tem ideias mirabolantes e totalmente fora de nexo em relação a religião. Em primeiro lugar, eu odeio toda e qualquer religião. Não existe hoje no mundo nenhuma religião que não seja etnocêntrica. Para cada religião apenas seus propósitos levarão os fiéis ao paraíso, seja ele onde for. Muito bem, esse assunto será abordado futuramente, o foco aqui é outro: Deus, o senhor supremo, criador dos céus e Terra. Dias atrás eu estava conversando com um amigo, que por sinal, é católico fervoroso, sobre a imagem pessoal que tenho de Deus. Ao fim da conversa, ele me disse o seguinte: "Você acha que Deus é tão bonzinho assim?" 



Parei para refletir sobre aquelas palavras. 'Poxa vida, se Deus, que é segundo ele mesmo, a personificação da benevolência for um tiquinho mal eu preciso começar a ter medo dele.' Numa reflexão mais profunda do fato, percebi que a opinião do meu amigo tem várias bases e fundamentos considerados lógicos para ele: sua criação e sua religião. A visão dele é essa: ‘Deus é o ser supremo, o guia, é bom, porém se você tropeçar num dos seus mandamentos, fizer algo errado ou simplesmente tirar o pé fora da linha, você será severamente castigado. Deus vai colocar adversidades em sua vida, em outras palavras, vai castigar profundamente você’. Ok, as cenas foram fortes, mas não são verídicas, nobres, não na minha visão. Deus não vai me castigar severamente por um erro que cometi, aliás, Deus não castiga ninguém, esse não é mais o propósito dele. Jesus veio à Terra para provar isso. 



Desde que Eva e Adão provaram do fruto proibido, todos nos tornamos pecadores, humanos. Mas o que Deus é através da minha visão? Deus é benevolência o tempo todo, a toda hora, a todo instante. Deus não é raiva, Deus é paz. Deus não faz guerra, Deus cultiva o amor. Em Deus, você tudo pode. Muitos dizem: 'Deus é meu tudo", porém colocam Deus como ‘seu tudo’ em um pódio por simples obrigação, renegando os próprios e verdadeiros sentimentos (Deus não está no topo dessa lista), com medo de serem mandados direto para o inferno. Não, esse não é o Deus com quem falo todas as noites e que comigo caminha todos os dias. Deus é meu tudo e está em tudo de mim, e é isso que ele quer. O primeiro mandamento é: amar a Deus acima de todas as coisas. Deus não quer ser pódio Deus quer ser seu tudo, no momento em que você sai para trabalhar, no momento em que você deita para descansar, no momento em que as aves estão no seu ouvido a cantar... Deus quer ser tudo, estar em tudo que você faz, essa é a lógica do mandamento, sacou? 



Não, Deus não castiga ninguém, Deus não maltrata ninguém, Deus é bom a todo instante. Mas, talvez você se questione: Se Deus é tão bom assim, porque tanta gente boa sofre? Porque acontecem tantas desgraças? Por que Deus não impede isso? No meu pouco conhecimento acerca do assunto, posso dizer que Deus não impede a maldade que você faz, Deus não é causador de nenhuma desgraça. É que para nós, humanos, é muito mais fácil erguer os punhos para o céu e culpar a Deus por tudo de ruim que nós mesmos fizemos e criamos, do que assumirmos as responsabilidades por nossos próprios atos. Quem alimenta as guerras? Nós mesmos! Quem comete corrupção todos os dias, mesmo que seja mínima? Quem fala mal do seu semelhante por ele ter pensamentos, gestos e o físico diferentes? Nós mesmos! Precisamos parar de culpar a Deus pela independência que nós mesmos pedimos. Pedimos para ser independentes, pedimos livre árbitro e ele nos concedeu isso. Arquemos nós com as consequências dos nossos próprios atos. Para finalizar essa, deixarei aqui as palavras do cientista, físico e matemático inglês, Isaac Newton, que pessoalmente, traduz toda a minha visão de Deus: "Posso pegar meu telescópio e ver milhões de quilômetros de distância no espaço; mas também posso pôr meu telescópio de lado, ir para o meu quarto, fechar a porta e, em oração fervorosa, ver mais do Céu e me aproximar mais de Deus do que quando estou equipado com todos os telescópios e instrumentos do mundo".

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