domingo, 7 de junho de 2015

#2 Considerações sobre os seres humanos

Seres humanos? Criaturas que mais merecem pedras a pão e lixo do que água. Desumanos descreveria melhor esse entulho inacabável, oh sim! Sedento pelo poder, sádico, que carrega a maldade por dentro dos espaços mais profundos... Mágoa. Deus não criou nada para ser complexo e embaraçado assim. Podres, maus! De pouco adianta todo o esforço para o perfeccionismo falso. Quando a carne está em decomposição e não há salvação. Mais vale um ser que reconhece a sua insignificância ao que detém o poder. As trevas talvez sejam o seu refúgio secreto, como também a morte é sua salvação. Os pecados mais insolentes são fruto de mera falta de autoridade. Criaturas podres, muito podres, carregadas de mau-dizer. Amigos: uma ilusão inocente. Os mesmos que te estendem a mão te espancam com ela. Da saliva que sai da boca, somos corrosados pelo veneno dela. Órgão a mais que completa o sistema de lixo da máquina poluidor-mestra. Homem VS. Mulher, o que é dela, o que é dela? Destruidores de sentimentos, de pureza, de natureza. Qual credibilidade a ser confiada? Fauna, flora, riqueza. Todos querendo ter e ser mais e mais. Inventar de acumular até o que não tem. É fato, embora pareça apenas conversa fiada. Seres autodestrutivos, dignos de nada, carentes do bem! Porosas rochas que desenvolveram, perfeitos climas que evoluíram. Maldito ser que tomou as rédeas, se reproduziu e regrediu! Que dilema! Os maiores centros crescem com o tempo. Carregados de medo e desespero. Conseguem realizar as mais maléficas e herméticas situações. Simetria, passagens, tão típicas do silêncio! Silêncio esse que mata, suga o calor do barulho atuante. Seres sem salvação, decepções divinas! A casa sempre cai com o estresse exagerado. As crianças morrem por ocorrência do mesmo. Desejos desenfreados por desprazeres da vida, sem humildade. No final da história, será menos podre do que a carne que fede. Tudo isso levará a quê? Cérebro! Músculo tal que é poço de morbidez, rancor e inveja! As diferenças são caladas, censuradas, injustiçadas! Por quê? Será que os bilhões de massas cinzentas não são capazes de aceitar e respeitar nada? São capazes apenas de apedrejar o que é seu próprio e carrega os mesmos direitos? Seres ignorantes, sujos! Acham mesmo que possuem algo! Uma alma límpida nunca pertencerá às plataformas das guerras! Insistindo! Insistindo! Insistindo! Sempre nos mesmos erros! Suas atenções são direcionadas a coisas fúteis. No geral, hierarquias desnecessárias, se são porcos do mesmo celeiro! Pra quê criar esse circo de balelas e sonhos roubados? Pra quê abortar tudo? Não se fazem mais crianças como antes. Os primeiros que pisaram na grama verde fizeram rapidamente jus a todo futuro. Eva, maleável, confiou na cobra! Adão se perdeu junto com ela! Pais podres só geram filhos podres! Está escrito! Hoje, fala-se de uma tal cidadania, que abrange a ética e tudo que se precisa para ser algo chamado cidadão. É belo ver o empenho de quem apóia. Mas tudo não passa de um conto de fadas, escrito apenas em livros! Existem países cheios de corruptos onde a constituição e a aplicação das leis são uma verdadeira piada.  Precisávamos mesmo descrever isso? Foi duro sujar nossas mãos e mente descrevendo nós mesmos e nossa própria realidade! Seres nojentos, sem escrúpulos que não sabem o que fazem! Ligados a ilusões! Esses versos jamais serão suficientes para serem terminados e decifrar o mistério! Que Deus nos perdoe. Que Deus nos ajude!

Com inspiração nas obras de Augusto dos Anjos.
Escrito em Abril de 2011 por Ítalo Meira e Weriton Queiros.

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