domingo, 28 de junho de 2015

#11 Pelo direito de ser infeliz

Gosto muito de ficar em casa. Minha vida se resume em assistir muitos filmes e séries, me entupir de coisas legais, evitar o contato humano! Eu sei que só isso já me completa e sou muito feliz dessa forma, embora muitos não acreditem. Saio poucas vezes para encontrar meus amigos. Eles me aceitam assim e sabem que a minha solidão é companheira, não algo que me maltrata. Algumas pessoas me julgam como infelizes e, recentemente, “por acaso”, recebi uma indireta de uma dessas pessoas que me julgam como tal. 



Eu não sou infeliz. Tenho muita felicidade, bondade, amor e Deus no meu coração, não sou hipócrita. Dessa forma parei para pensar: qual o problema em (supostamente) ser infeliz? E daí se eu odeio sair do conforto e paz da minha casa, para o desconforto do aglomerado da felicidade artificial que todos esbanjam numa festa regada a álcool e drogas ilícitas? Qual o problema de eu escolher minha TV, transmitindo as minhas séries e meus filmes favoritos, me enchendo de gostos e coisas boas, a escolher um falso debate sobre a pena que as pessoas supostamente sentem da última celebridade que faleceu? Qual é o problema de eu escolher não me arriscar num namoro, numa paixão, quando no passado eu mergulhei de cabeça em lagos rasos e meu coração paga o preço até hoje? E se eu escolher não me envolver, decidir que sozinho estou mais satisfeito, o que você tem á ver? 



Agora a mais crucial de todas as perguntas: e se eu escolher viver infeliz? Veja bem, pronome “eu”. Se eu escolher viver infeliz, sozinho, sobrecarregado com minhas perturbações, quieto no meu canto, você não tem nada a ver, meu caro. A decisão de como uma pessoa quer viver cabe única e exclusivamente a ela, apenas. Se você escolheu viver no padrão da sociedade, se participa de cada nova modinha que surge nas redes sociais, se é fã do craque de futebol, se chorou na morte do cantor de música romântica, se você escolheu ser feliz dessa forma, beleza! Deixe ser infeliz quem quer ser infeliz. Cada um de nós deve enxergar a vida de sua maneira. E que a felicidade vire rotina na vida de cada um que a escolheu ao seu modo. Não cabe à ninguém julgar. Cabe respeitar.

sexta-feira, 26 de junho de 2015

#10 Pessoas boas: Uma espécie em extinção

Para escrever esse texto eu pensei muito, assim como penso para escrever os outros, óbvio. Mas esse tem um gosto especial e o tema é fácil; pessoas boas. São raras as pessoas nos dias de hoje que tem a fraternidade em total plenitude no coração. Vejamos bem, quando alguém que você considera amigo te faz um favor, ele espera algo em troca? Se não, não precisa continuar a ler. Se sim, vamos continuar. 



Jesus, aquele cara que desceu do céu para cá e causou um alvoroço danado uns dois mil anos atrás ensinou muita coisa. Talvez a mais popular dela é amar o teu próximo como a ti mesmo. Jesus amou tanto seu próximo, amou tanto a todos, até aqueles que o odiavam, que acabou sendo crucificado por tamanha bondade. É, a realidade é essa! Jesus foi o único ser humano na face da Terra que foi plenamente bom, se doou sem esperar nada em troca, não por apenas ser filho de Deus, mas por ter a bondade como plenitude. O preço que ele pagou, todo mundo conhece.



Passados dois mil e quinze anos, aproximadamente, ainda temos pessoas que seguiram o exemplo do Mestre dos Mestres? Temos pessoas que amam com o puro e sincero amor? Temos seres humanos capazes de se doar em uma coisa para ajudar alguém sem esperar nada em troca? Não. Não temos. Eu mesmo reconheço que ás vezes sou egoísta de mais para me preocupar com certas coisas, afinal, ser bom é uma coisa, deixar que te façam de otário é outra completamente diferente. Hoje estamos cercados de um mundo completamente interesseiro. Um mundo que é totalmente movido pelo estresse e pela rotina entediante. Isso faz com que percamos nossa percepção da realidade, que não tenhamos um mínimo tempo para refletir sobre nossas vidas, sobre os nossos atos e principalmente pelo que queremos. 



Você aí, se considera bom? O que você faz, por exemplo, quando seu melhor amigo lhe pede um favor? O faz? Excelente! E depois quando ele diz “muito obrigado” o que você tem a dizer? “De nada” ou “O caralho, você me deve uma!? ” Eu não vou dar conselhos para ninguém mas acredito que todos precisamos olhar para nós mesmos e percebermos que muitas das nossas ações podem sim ser voltadas para o bem do próximo. Por que não ajudar alguém a atravessar a rua? Por que não ajudar o empacotador no supermercado? Por que não perguntar a vendedora da loja se todos os clientes são chatos igual a você? Por que é tão difícil ser bom e fazer bondade hoje em dia? Pequenos atos podem ter grandes significados, meu povo! Existem algumas poucas exceções e algumas com ressalvas nesse mundo raro das pessoas boas. Muitas pessoas e organizações fazem o bem, mas é um bem político, um bem fabricado, voltado a interesses e jogos onde  coisas como o dinheiro e o poder estão em cheque. 



Mas afinal, o que é ser bom? Ser bom é ser feliz consigo mesmo, primeiramente, aceitando suas próprias imperfeições! Ser bom é, em vez de jogar uma moeda no copo do mendigo, pagar-lhe um almoço. Ser bom é tirar roupas e calçados que já não lhe servem mais e doar ao abrigo mais próximo. Ser bom é ser humilde, é ser simples. Quando você alcançar a humildade e simplicidade através da bondade, sem esperar nada em troca, você alcançará o mais nobre dos tesouros: a sabedoria. 



Quando você alcançar a sabedoria enxergará a verdade: pessoas boas são uma espécie em extinção! Lutemos nós para que elas não se erradiquem e mundo fique mais sombrio do que já é. Que façamos o bem sem esperar nada em troca. Um obrigado, umas palavras de carinho e afeto já são mais do que suficientes, acredito. Então afinal, qual sua boa ação de hoje?

quarta-feira, 24 de junho de 2015

#9 Luto é verbo

Só quem teve uma grande perda na vida sabe o significado do título desse texto. Primeiramente é necessário saber que ninguém é diferente de ninguém. Todos nós seres humanos estamos sujeitos à dor, ao medo, aos sentimentos mais obscuros, por mais fortes que nos façamos. O luto é sem dúvida alguma a dor mais difícil de superar. Estar enlutado é lutar contra lembranças fraternas que causam saudade, arrependimento e uma vontade angustiante e sufocante de voltar no tempo. Quem manja de gramática deve ter percebido que minhas últimas palavras acima foram verbos. Sim, o luto é sentimentalmente um verbo. 



É derivado de lutar! Lutar contra a dor, contra os pensamentos, contra o arrependimento de não ter aproveitado mais a presença, de não tido aquelas palavras, de não ter dado mais valor à alma de quem foi. Assim, luto também é verbo de sofrer! Sofrimento angustiante, que maltrata, que não tem pena. Todos tentam se agarrar numa força fictícia que nos é oferecida pelas pessoas que vem de fora e não conhecem a verdadeira dor da falta. Nunca deseje força a alguém enlutado, ofereça o seu silêncio e seus braços! Daí a pessoa descobrirá que a verdadeira força para superar a dor da ausência está gravada na pedra da memória do coração, aquela em que insistimos em apenas gravar as memórias e não as contemplar pela sua beleza e pela magnitude que foi o momento. 



Luto também é verbo de chorar, de derramar lágrimas pelo que foi projetado pela mente e que o destino, impiedoso e implacável, decidiu abreviar antes da nossa própria vontade. Enfim, essa é minha breve declaração sobre o luto que é um sentimento obscuro, necessário para uma reflexão mais aprimorada das mudanças que ocorrem nas vidas. Que todos façam do luto uma lição para superação pessoal, não algo que o perturbe, que o afogue num lago de angústia e impeça de enxergar que a vida pode sim parar para uns, mas para nós ela continua seguindo.


Não tenha pena dos mortos, tenha pena dos vivos, e acima de tudo, daqueles que vivem sem amor” (Harry Potter e as Relíquias da Morte)

quinta-feira, 18 de junho de 2015

#8 Necessidade de solidão



Vivemos num mundo cercado de meios e formas de compartilharmos de nossa vida, do nosso íntimo sendo curtido por centenas de pessoas, em poses e selfies a todo momento. Quem não possui uma conta numa rede social é visto como estranho, e mais estranho ainda é quem se recusa a viver no barulho da sociedade por livre escolha, por algum motivo patológico ou não, por simplesmente se sentir melhor sozinho.





Desligar-se do mundo às vezes é uma necessidade dos humanos (ou de alguns) para entrar em sintonia com os pensamentos, para um momento bastante importante na vida de cada um. Optar pela solidão, em alguns momentos da vida, não é uma atitude considerada nociva. “Os momentos de real importância na transformação ou passagem de um momento para outro ao longo da vida são precedidos por pequenos períodos de auto isolamento e esvaziamento de si”.(Lenz Dunker). Acredito ser importante esse momento só, esse isolamento por um determinado tempo para se orientar melhor à algum momento, situação que esteja passando, para estabelecer um melhor entendimento, um auto conhecimento. Mas há um limite entre os tipos de solidão, o que delimita é o fator patológico. A solidão torna-se patológica quando vem associada a outros sentimentos, como tristeza, rejeição e sensação de abandono, quando é sentida como humilhação social, e este tipo de sensação causa temor. O isolamento social pode ser nocivo. Neste caso, o número de sua incidência pode nos levar a pensar num quadro depressivo.



Algo interessante a ser percebido na solidão, é que a mesma não se estabelece em torno de ‘eu não preciso do outro’, pelo contrário, é justamente quando damos conta de que precisamos uns dos outros, de que vivemos em sociedade, com normas, padrões e uma cultura que nos marginaliza quando saímos de um mesmo percurso comum a muitos, que a solidão surge como uma forma bastante criativa a uma reestruturação de identidade. A melhor forma de encarar a solidão, é de nos permitir a ficarmos sozinhos e não se afastar, fugir do mundo.



Outro ponto relevante nesse tempo a sós consigo mesmo, é a procura de uma resposta para ‘quem sou eu?’, ‘o que tenho feito da minha vida?’, ‘sou feliz sendo e fazendo isso?’. Parece serem perguntas bem existencialistas, e de fato são mesmo, pois estamos à busca dessas respostas de maneira camuflada ao consumo, a realização de um sonho, a esperança de conseguir um bom emprego, as escolhas feitas, um bom relacionamento com as pessoas enfim, procuramos nos equilibrar às cobranças com a nossa personalidade, com nosso modo particular de enfrentar a vida. É um ótimo momento para o uso e exploração plena do potencial da pessoa, seus talentos e capacidades, até onde podemos chegar, e também para se tornar verdadeiro, fazer-se existir de fato, não só em potencial no que se consegue fazer, mas se realmente o que tenho feito me faz bem, me realiza, se é isso que me fascina. Naqueles dias em que não se tem vontade de conversar com ninguém, o melhor a se fazer é realmente querer desfrutar de um período de isolamento, na observação e não se culpar por está assim. Um momento para chamar de seu, seu tempo, suas ideias, seus planos e pensamentos sem a interrupção de ninguém ou de nada. Ficar em silêncio, pensar na vida, colocar as ideias em ordem, são atitudes saudáveis e muito normais.


Apesar de a solidão ter o seu lado positivo, ainda há um preconceito que só a associa a momentos de profundo abandono. A solidão é tão fortemente repudiada pelo indivíduo porque se associa aos estados de desproteção e insegurança. Entretanto, o auto isolamento é uma experiência simbólica e não uma exclusão física. Concluo ressaltando a importância de se isolar quando assim se for necessário, afinal –como diria meu amigo Marcelo - ser egoísta com nossas tristezas, consigo mesmo, é dispensar a oportunidade de poder dividir o peso de nossos ombros.


Adaptação.

segunda-feira, 15 de junho de 2015

#7 Deus é a imagem que você faz dele

Antes de mais nada, quero deixar bem claro que NÃO sou ateu! Sou apenas um cristão, filho de Deus. Desde os primórdios do senso crítico, discutir religião sempre foi pisar em um terreno repleto de ovos. É interessante ver como algumas pessoas tem ideias mirabolantes e totalmente fora de nexo em relação a religião. Em primeiro lugar, eu odeio toda e qualquer religião. Não existe hoje no mundo nenhuma religião que não seja etnocêntrica. Para cada religião apenas seus propósitos levarão os fiéis ao paraíso, seja ele onde for. Muito bem, esse assunto será abordado futuramente, o foco aqui é outro: Deus, o senhor supremo, criador dos céus e Terra. Dias atrás eu estava conversando com um amigo, que por sinal, é católico fervoroso, sobre a imagem pessoal que tenho de Deus. Ao fim da conversa, ele me disse o seguinte: "Você acha que Deus é tão bonzinho assim?" 



Parei para refletir sobre aquelas palavras. 'Poxa vida, se Deus, que é segundo ele mesmo, a personificação da benevolência for um tiquinho mal eu preciso começar a ter medo dele.' Numa reflexão mais profunda do fato, percebi que a opinião do meu amigo tem várias bases e fundamentos considerados lógicos para ele: sua criação e sua religião. A visão dele é essa: ‘Deus é o ser supremo, o guia, é bom, porém se você tropeçar num dos seus mandamentos, fizer algo errado ou simplesmente tirar o pé fora da linha, você será severamente castigado. Deus vai colocar adversidades em sua vida, em outras palavras, vai castigar profundamente você’. Ok, as cenas foram fortes, mas não são verídicas, nobres, não na minha visão. Deus não vai me castigar severamente por um erro que cometi, aliás, Deus não castiga ninguém, esse não é mais o propósito dele. Jesus veio à Terra para provar isso. 



Desde que Eva e Adão provaram do fruto proibido, todos nos tornamos pecadores, humanos. Mas o que Deus é através da minha visão? Deus é benevolência o tempo todo, a toda hora, a todo instante. Deus não é raiva, Deus é paz. Deus não faz guerra, Deus cultiva o amor. Em Deus, você tudo pode. Muitos dizem: 'Deus é meu tudo", porém colocam Deus como ‘seu tudo’ em um pódio por simples obrigação, renegando os próprios e verdadeiros sentimentos (Deus não está no topo dessa lista), com medo de serem mandados direto para o inferno. Não, esse não é o Deus com quem falo todas as noites e que comigo caminha todos os dias. Deus é meu tudo e está em tudo de mim, e é isso que ele quer. O primeiro mandamento é: amar a Deus acima de todas as coisas. Deus não quer ser pódio Deus quer ser seu tudo, no momento em que você sai para trabalhar, no momento em que você deita para descansar, no momento em que as aves estão no seu ouvido a cantar... Deus quer ser tudo, estar em tudo que você faz, essa é a lógica do mandamento, sacou? 



Não, Deus não castiga ninguém, Deus não maltrata ninguém, Deus é bom a todo instante. Mas, talvez você se questione: Se Deus é tão bom assim, porque tanta gente boa sofre? Porque acontecem tantas desgraças? Por que Deus não impede isso? No meu pouco conhecimento acerca do assunto, posso dizer que Deus não impede a maldade que você faz, Deus não é causador de nenhuma desgraça. É que para nós, humanos, é muito mais fácil erguer os punhos para o céu e culpar a Deus por tudo de ruim que nós mesmos fizemos e criamos, do que assumirmos as responsabilidades por nossos próprios atos. Quem alimenta as guerras? Nós mesmos! Quem comete corrupção todos os dias, mesmo que seja mínima? Quem fala mal do seu semelhante por ele ter pensamentos, gestos e o físico diferentes? Nós mesmos! Precisamos parar de culpar a Deus pela independência que nós mesmos pedimos. Pedimos para ser independentes, pedimos livre árbitro e ele nos concedeu isso. Arquemos nós com as consequências dos nossos próprios atos. Para finalizar essa, deixarei aqui as palavras do cientista, físico e matemático inglês, Isaac Newton, que pessoalmente, traduz toda a minha visão de Deus: "Posso pegar meu telescópio e ver milhões de quilômetros de distância no espaço; mas também posso pôr meu telescópio de lado, ir para o meu quarto, fechar a porta e, em oração fervorosa, ver mais do Céu e me aproximar mais de Deus do que quando estou equipado com todos os telescópios e instrumentos do mundo".

domingo, 14 de junho de 2015

#6 Carta sobre a tempestade

Amor...


Ás vezes eu digo muitas coisas, eu sei, digo muita besteira, falo demais. Mas nunca falei demais nos momentos que traduzi em palavras o meu sentimento por você. Todos os "amo você" foram verdadeiros. Nunca irei me arrepender de todos aqueles que disse á você quando fomos passear, ou todas as noites no WhatsApp antes de dormir. Hoje meu coração e meus pensamentos estão andando juntos na mesma linha de raciocínio por si. Quando eu nasci, Deus apontou o dedo para mim e disse: “esse cara vai ser uma tempestade. ” Ele não errou, afinal você bem sabe, eu sou tipo uma tempestade tropical incontrolável que no fim das contas provoca muitos danos por onde passa. Você sabe das dores do meu passado, das minhas agonias e das faltas de considerações que comigo aconteceram. Eu luto todos os dias contra esses demônios, e você veio para ser a calmaria no meio da minha tempestade pessoal. Mas de algum modo, que nem eu sei como, você provocou uma calmaria com a qual eu não estou acostumado, ou, no melhor termo a dizer, não mais acostumado. Meus instintos tornaram-se selvagens e egoístas, e eu não considero isso ruim. Ao mesmo tempo, eu provoco dor em você com esse pensamento, te ignoro, piso na bola. 

Tempestade - Andreas Z. Linhares

É necessário que você entenda, amor, que eu não considero meu egocentrismo nocivo a mim mesmo, não, longe disso. Ele me emoldurou, ele me protegeu da dor. Foi o método mais fácil e eficaz que encontrei para impedir que minha tempestade se transformasse num furacão. Eu preciso de um tempo para acalmar, não minha tempestade interna, porque ela será eterna, mas sim para por meus pensamentos acerca de nós nos trilhos daquele sentimento nobre e relaxante. Eu preciso emoldurar o amor que sinto por você ao grande amor que sinto por mim. É exagero dizer isso, mas eu me amo demais para ficar no chove-não-molha da vida! 



Eu quero viver a vida, fotografar as cores, extrapolar com meus amores próprios. Quero fazer coisas insanas, quero gritar quando o espaço exigir silêncio, quero rir quando o ambiente exigir seriedade, quero ser sempre politicamente incorreto em meio à “filhadaputagem” do politicamente correto, quero fuder com esses sistemas familiares que não fogem do padrão, do que papai e mamãe vão pensar, do que os parentes vão falar. Quero ser triste quando não é para ser, quero ser a luz da felicidade quando todos estiverem chorando.... Percebeste? Eu sou uma loucura sem cura. Meu mundo é demasiadamente complexo para você entender, e eu tento encaixar ele á você mas há sempre alguma força magnética que me impede, que força a barra, que não deixa, não sara. 



Eu te amo. Eu sempre te amarei. Jamais amarei alguém como eu amo você. Podem surgir outros amores, outras paixões e outras dores. Mas você terá sempre um lugar especial e confortável em meu coração. E, se depois de tudo isso, o destino resolver que não mais seremos o chão um do outro, que devemos seguir caminhos diferentes na trilha do amor, quero que saiba que estarei sempre no mesmo lugar á te esperar, sempre á te esperar, naqueles momentos tristes quando você mais precisar. Tenha certeza, meus braços estarão abertos para te aconchegar e minha mente sempre terá aquelas palavras amigas para te acalentar. Um abraço, daquele que te amou e ama da forma mais intensa na imensidão da loucura dos apaixonados....

Eu.




"Todo o nosso mal provém de não podermos estar sozinhos: daí o jogo, o luxo, a dissipação, o vinho, as mulheres, a ignorância, a desconfiança, o esquecimento de nós mesmos e de Deus." La Bruyere

sábado, 13 de junho de 2015

#5 Quando o real é visto como não natural

Texto de autoria de Simone Bittencourt Shauy em seu blog no Obvious.



Cindy Crawford, ex-top model. Um ícone do mundo da moda por décadas. Admirada por muitos, cortejada por muitos outros como símbolo da beleza feminina absoluta. Um ensaio fotográfico feito em 2013 para a revista Marie Claire mexicana que foi "vazado" antes do produto final, causou o que poderia ser chamado de considerável choque. Não porque Cindy posou de lingerie aos 48 anos de idade, mas porque a foto não havia sido ainda, nos termos em voga atuais, "fotoshopada". A obsessão pela perfeição e vaidade sem limites moldou nossa mentalidade de tal modo, que uma foto como esta poderia ser chamada por muitos um "ilogismo fotográfico", uma imagem que "agride" os olhos. Tudo porque a gente se acostumou ou foi doutrinado a ver fotos de modelos e celebridades como se seus corpos fossem sempre flawless (sem nenhuma imperfeição). No cinema, se a celebridade não tem o corpo "esperadamente" perfeito, entra em cena o dublê de corpo. Na fotografia, o dublê de corpo tornou-se o photoshop. É a maquiagem e cirurgia plástica contemporâneas, sem dor, risco de complicações ou oposição dos envolvidos. Assim, acabamos aceitando este recurso que, de exceção, tornou-se regra! Hoje em dia, quase tudo que seja natural especialmente no que diz respeito ao físico, é considerado mal gosto, ofensivo, desagradável. Deve ser escondido ou "restaurado" para "o bem" geral da pessoa e dos olhos alheios. As modelos plus-size estão tentando, à duras penas, conseguir um lugar ao sol no mundo das passarelas e revistas de moda e na aceitação popular. Mas ainda as modelos consideradas reais e ideais no mundo da moda e da beleza são as muito magras, por vezes esqueléticas. Se Cindy Crawford teve o propósito de publicar a foto sem retoques, não se sabe se este foi o caso ou não, poderia facilmente ser considerada uma revolucionária, anarquista, por estar rompendo o paradigma da beleza artificial como regra. Por mais que queiramos negar, mascarar, omitir, disfarçar, a verdade é que a influência da passagem do tempo sobre o corpo humano é inexorável para todos nós, sem exceção. Usam-se os recursos de maquiagem, photoshop e cirurgia plástica, mas o corpo invariavelmente envelhece, o colágeno vai para o espaço, se aposenta, porque tem data de validade, como tudo no nosso corpo físico. É por isto que esta obsessão pela beleza física é uma corrida com fins lucrativos muito mais para a indústria de cosméticos, cirurgiões plásticos, revistas, etc. A escravidão da beleza física nos faz negligenciar em muito a beleza interna, esta sim essencial e duradoura, a que pode saltar aos olhos muito mais a longo prazo, ser mais apaixonante que um corpo todo plastificado, impregnado de produtos, siliconado, anabolizado, modificado artificialmente de todas as formas, mas oco, se não se cultivou o conteúdo interno. Buscar a beleza física perfeita é o caminho mais fácil para a frustração definitiva. Isto leva igualmente à escravidão por aceitação, por desesperadamente querer pertencer ao clube seleto da beleza ideal criada pelos que se acham credenciados o suficiente para definir e determinar o que beleza perfeita é, os ditadores da beleza ("beauty police"). Numa entrevista, Cindy Crawford disse que preferia ter no rosto rugas de alguém que sorri muito do que rugas de dissabor. O pressuposto da beleza universal, penso eu, deveria tão e somente o de ser física, mental e psicologicamente autêntico. Beleza perfeita é a que aceita a autenticidade incondicionalmente. Vamos abolir a escravidão da perfeição para abraçar a liberdade da natural expressão, seja de que tamanho, cor, forma, sexo, idade, cultura, status social for. Esta pressão para ser perfeito pode estar destruindo a autoestima de muitas pessoas se elas não tiverem estrutura mental e emocional fortes o suficiente para não deixar isto ser o parâmetro do valor delas como pessoas. Sejamos honestos, tentar ser perfeito exige um investimento hercúleo e sem garantias de agradar gregos e troianos e muito menos resultados permanentes de excelência e contentamento ímpar. Vamos sim nos cuidar por uma questão de saúde e amor-próprio, mas não até o ponto que a insanidade nos separe!





Adaptação.
[Texto Original]

sexta-feira, 12 de junho de 2015

#4 O Insuportável Dia dos Namorados

Capisco?

Nossa geração é a mais pau no cu de toda história. Não dá para acreditar que essa turma de hoje seja descendente da galera dos anos 80 e 90, onde tudo era cult e poucos ficavam se julgando por gostos diferentes. Hoje, com a disseminação da internet por todo e qualquer buraco, não gostar daquilo que todo mundo gosta é preconceito, é recalque. Não gosta do Neymar? Recalque! Não achou graça do Charlie-Charlie? Recalque! Tudo hoje é baseado nessa maldita palavra. Para a maioria, o fato de uma pessoa não gostar de melancia, significa que ela sonha em ser uma. Não gostar de determinada coisa, pessoa ou gosto que todo mundo gosta (ou finge para ganhar créditos) é totalmente anormal atualmente. O cérebro, que eu saiba, não é maconha e o seu uso é legalizado. Se os modinhas soubessem realmente usá-lo saberiam que ser do contra as vezes é bom. Eu sou do contra, odeio essas modinhas mesmo, não estou no mundo para agradar filho da puta nenhum. Mas se tem uma coisa que me tira totalmente do sério, essa coisa chama-se Dia dos Namorados

Sheldon sempre sabe das coisas ♥

Que se foda a opinião desses casaizinhos modinhas que são sustentados pelos e pais e fodem um com o outro a cada final de semana, fazendo tudo por fazer, por aparências! Onde está o verdadeiro encanto de uma relação hoje em dia? Onde estão os casais que procuram o amor em si? Onde estão as pessoas que querem realmente namorar, namorar pra valer, não apenas mudar o status de relacionamento nas redes sociais? Onde está o amor entre duas almas nesses dias? E a pergunta crucial: onde está o amor? O que vejo nos dias de hoje são pessoas que, sim, são carentes de afeto de outra pessoa, mas esquecem-se que para se encontrar um amor, é necessário amar á si próprio, estar só consigo mesmo (a). Eu sou um cara de muitos amigos, e olhando todos eles profundamente, apenas três ou quatro se valorizam mais, enquanto a grande maioria valoriza pessoas instáveis. Á um bom tempo que namorar deixou de ser verbo de namoro. Namoro hoje tem vários significados: "namorar" para se vingar do (a) último (a) com quem se ficou, para ele (a) ver que a fila anda; "namorar" para mostrar para os pais que você é capaz de viver a vida com alguém, mas você no fundo não convive nem com seus próprios pensamentos e defeitos. A verdadeira chave de um namoro, no sentido literal da palavra, é namorar a si mesmo primeiro, valorizar-se mais, sem deixar de valorizar o outro. Namorar de verdade é ser de alguém, sem deixar de pertencer à si mesmo. "Mas poxa vida, vou passar o dia dos namorados sozinho (a)!" Puta que pariu, que sorte a sua! Aproveite que essa data chata e melancólica (que perde em nível de baboseira apenas para o dia da mentira) caiu numa sexta e chame a galera da turma para o Happy Hour! Ou então, que tal uma sessão de filmes da Marvel, da DC ou do Harry Potter, no conforto do seu lar, tendo como companhia uma tigela de pipoca, um copo de Coca Cola e a pessoa que mais importa: você mesmo!? Não lamente por estar só no dos 12 de junho! Comemore! Você é uma pessoa de sorte, perceba isso! Ser do contra é bom as vezes!

terça-feira, 9 de junho de 2015

#3 Dona Geo e a arte de "Sub-Entender"

  • "O Subentenda é um Blog que não busca esclarecer quase nada e ainda pode confundir mais a sua vida, misturando bom e mau humor, pensamentos, acontecimentos, uma parte do todo com muito de nada... "Pensar é inevitável, entender é opcional!" Se não entendeu, subentenda!"
  • (Simples assim, caralho!)

Eu sei que se um dia ela ousar a colocar os olhos nesse texto, ela vai me corrigir pela falta de coerência que naturalmente vai surgir e também, claro, pelo título: "é 'subentender', cara". Mas então, qual o sentido de eu escrever um texto para Dona Geo? Pra falar a bem da verdade nem eu sei, mas eu desconfio que o Subentenda seja um programa de ordem global liderada por um moça chamada Geovana (sei que o primeiro nome dela é esse, e não sei se tem dois 'enes'), para que, aqueles que lerem seus textos usem o cérebro e pensem. "Oh, mas que elogio mais pomposo, que puxa saquismo." Não. Não é. A primeira vez que ouvi a denominação Dona Geo foi em um jornal jogado no fundo de um baú na casa de um parente. A manchete citava uma moça, aluna do curso de arquitetura em Maringá, que havia criado um pouco mais de 400 comunidades no finado Orkut. Na época, 2008, entrei no meu perfil e procurei primeiramente por uma comunidade chamada "Saudade Dói Muito", participei e, comunidade vai, comunidade vem, entrei na turma "Dona Geo Humor Cinza, Ha!" e nessa turma de comunidade aprendi lições que me acompanham até hoje. 

Ah, danado, elogiando ela né? Ó, ponto pra você.

Descobri que cansei de ser idiota, mas não deveria me preocupar, deveria pegar um  banquinho e sentar porque idiota eu sempre seria. Aprendi que sabia lutar pelo que queria, mas sem usar violência. Aprendi que a inteligência tem seus problemas divididos em quatro partes, que Darwin me despreza por ser um 'ser que não evolui' e que o Aurélio também me despreza por não entender as coisas. Dentre tantas lições as que mais gostei de aprender foi o romantismo escondido em algumas comunidades, como por exemplo "Se Eu Dissesse Que Te Amo" , "Serei o Ombro pra Você Chorar" e "O Medo Sempre Me Guiou". Enfim, ela pode negar por modéstia parte (que eu duvido muito que ela tenha), mas ela em seu processo de subentender as coisas acabou criando, para mim especialmente, uma maneira nova de ver o mundo com um pouco mais (ou menos) cor. Hoje, Dona Geo é pra mim, a melhor personalidade cult pop da internet, pelo seu sarcasmo para debater as principais polêmicas da atualidade, pela forma astuta e sábia  de opinar sobre até os mais delicados assuntos. Num mundo cheio de estereótipos, modismo, preconceito e tantos outros adjetivos e substantivos, Dona Geo, nas redes sociais e no Subentenda instiga, a quem interessar possa, a usarem o cérebro, sempre usando pitadas de bom humor e de ironia, sem deixar de falar sério. Parabéns, Geo, por ser uma contradição na internet e por fazer cérebros como o meu, funcionarem melhor. De seu grande fã.

Nota: Procurei no Arquivo de Comunidades do Orkut os links das comunidades que citei aqui, mas não obtive sucesso. Fico devendo essa! Espero conhecer Dona Geo um dia. Sonhar é grátis mesmo!

domingo, 7 de junho de 2015

#2 Considerações sobre os seres humanos

Seres humanos? Criaturas que mais merecem pedras a pão e lixo do que água. Desumanos descreveria melhor esse entulho inacabável, oh sim! Sedento pelo poder, sádico, que carrega a maldade por dentro dos espaços mais profundos... Mágoa. Deus não criou nada para ser complexo e embaraçado assim. Podres, maus! De pouco adianta todo o esforço para o perfeccionismo falso. Quando a carne está em decomposição e não há salvação. Mais vale um ser que reconhece a sua insignificância ao que detém o poder. As trevas talvez sejam o seu refúgio secreto, como também a morte é sua salvação. Os pecados mais insolentes são fruto de mera falta de autoridade. Criaturas podres, muito podres, carregadas de mau-dizer. Amigos: uma ilusão inocente. Os mesmos que te estendem a mão te espancam com ela. Da saliva que sai da boca, somos corrosados pelo veneno dela. Órgão a mais que completa o sistema de lixo da máquina poluidor-mestra. Homem VS. Mulher, o que é dela, o que é dela? Destruidores de sentimentos, de pureza, de natureza. Qual credibilidade a ser confiada? Fauna, flora, riqueza. Todos querendo ter e ser mais e mais. Inventar de acumular até o que não tem. É fato, embora pareça apenas conversa fiada. Seres autodestrutivos, dignos de nada, carentes do bem! Porosas rochas que desenvolveram, perfeitos climas que evoluíram. Maldito ser que tomou as rédeas, se reproduziu e regrediu! Que dilema! Os maiores centros crescem com o tempo. Carregados de medo e desespero. Conseguem realizar as mais maléficas e herméticas situações. Simetria, passagens, tão típicas do silêncio! Silêncio esse que mata, suga o calor do barulho atuante. Seres sem salvação, decepções divinas! A casa sempre cai com o estresse exagerado. As crianças morrem por ocorrência do mesmo. Desejos desenfreados por desprazeres da vida, sem humildade. No final da história, será menos podre do que a carne que fede. Tudo isso levará a quê? Cérebro! Músculo tal que é poço de morbidez, rancor e inveja! As diferenças são caladas, censuradas, injustiçadas! Por quê? Será que os bilhões de massas cinzentas não são capazes de aceitar e respeitar nada? São capazes apenas de apedrejar o que é seu próprio e carrega os mesmos direitos? Seres ignorantes, sujos! Acham mesmo que possuem algo! Uma alma límpida nunca pertencerá às plataformas das guerras! Insistindo! Insistindo! Insistindo! Sempre nos mesmos erros! Suas atenções são direcionadas a coisas fúteis. No geral, hierarquias desnecessárias, se são porcos do mesmo celeiro! Pra quê criar esse circo de balelas e sonhos roubados? Pra quê abortar tudo? Não se fazem mais crianças como antes. Os primeiros que pisaram na grama verde fizeram rapidamente jus a todo futuro. Eva, maleável, confiou na cobra! Adão se perdeu junto com ela! Pais podres só geram filhos podres! Está escrito! Hoje, fala-se de uma tal cidadania, que abrange a ética e tudo que se precisa para ser algo chamado cidadão. É belo ver o empenho de quem apóia. Mas tudo não passa de um conto de fadas, escrito apenas em livros! Existem países cheios de corruptos onde a constituição e a aplicação das leis são uma verdadeira piada.  Precisávamos mesmo descrever isso? Foi duro sujar nossas mãos e mente descrevendo nós mesmos e nossa própria realidade! Seres nojentos, sem escrúpulos que não sabem o que fazem! Ligados a ilusões! Esses versos jamais serão suficientes para serem terminados e decifrar o mistério! Que Deus nos perdoe. Que Deus nos ajude!

Com inspiração nas obras de Augusto dos Anjos.
Escrito em Abril de 2011 por Ítalo Meira e Weriton Queiros.

sexta-feira, 5 de junho de 2015

#1 Quem sou eu?

Mas que pergunta mais idiota, não? Quem sou eu? Ora, eu sou eu! E ponto. Embora já tenha enfatizado antes que se definir é para os fracos, de vez em quando é sempre bom poder falar um pouco abertamente de nós mesmos. Quem é que não gosta de falar de si as vezes, mostrar seus gostos e desgostos? Ouvi dizer que lava a alma. Então tá! Vou mostrar o "pouco do que sou sou" nas próximas palavras, que algumas pessoas mais próximas já conhecem. Quem sou eu? Weriton Nikyson Rodrigues Queiros, prazer. Sou imperfeito. Sou sonhador. Atualmente e sempre produzo em busca de ganhos e aprendizados profissionais, sociais e emocionais. Busco ser alguém influente e diferente. Posso não ter o corpo atlético, a altura ideal, os olhos coloridos e a pele perfeitamente lisa, mas tenho o que o mundo e muitos seres humanos precisam: amor, paz, felicidade, carinho e respeito. Sei que o status-clímax, presente em nossas mentes, mais conhecido como “lá bem longe, no futuro” não existe, no entanto, basta ter força de vontade e coragem para vencer, pois as dificuldades existirão sempre e não corrigir as nossas faltas é o mesmo que cometer novos erros. Não deixo que o medo me contagie, mas deixo que minha energia contagie a minha coragem, porque enquanto o mundo dá voltas, a vida me ensinaSe for pra viver, vivo direito. O sujeito da oração sou eu. A história é minha. Melhorando cada capítulo, aceitando meus erros e os usando como fonte de aprendizado. Republico-me. Reinvento-me. Na intenção de me transformar na melhor edição da história escrita por mim mesmo. Orgulhosamente descendente de africanos, nascido no estado do Mato Grosso do Sul. Amante de vinho tinto. Fã de series, em especial Dexter, Men At Work, True Blood e The Walking Dead. Fã de filmes da saga Harry Potter que pra mim são os melhores. Companheiro e fiel aos amigos de mesma índole. Tranqüilo. Sempre a disposição de ajudar porque todos somos filhos de um ser. Costumo ser legal, excessivamente extrovertido, conselheiro e quando preciso, praticador da ética. Odiador assumido do mal do século: politicamente correto. Ás vezes deixo as coisas para o amanhã, não cumpro as realizações instantaneamente, não sendo responsável. Isso é mal? Nem tanto, mas enxergar a realidade é o primeiro passo para a mudança. Li dois maravilhosos livros do autor Augusto CurySeja Líder De Si Mesmo e O Código Da Inteligência. Com eles descobri diversas “janelas-assassinas” que bloqueiam o meu desenvolvimento psíquico. Decifrar a sabedoria é tão sublime quanto ter fé. Exige que nós sigamos rigorosamente alguns códigos e dicas que nos fazem pessoas melhores nesse mundo atual repleto de correrias, com o estresse presente em nossa rotina, nos introvertendo e deletando oportunidades de reflexão. Deixo bem claro que sou totalmente contra ao sistema doentio aplicado nas escolas e na sociedade, um sistema programado, baseado em repetição de palavras e situações criando verdadeiros robôs que perdem cada vez mais a noção do amor. Ah, amor. Sentimento divino que jamais vamos conseguir entender ou explicar. Defendo o debate de idéias. A Resiliência. A Solidariedade. A Igualdade. Não, eu não sou inteligente. Sou um mero aprendiz dos mistérios da vida. “Só o que sei, é que nada sei.” Está em mais um dia tedioso fuçando por aí. Acha mesmo que leria as palavras de Weriton Queiros sem antes ler umas dicas? Siga essas: Use seu potencial ao máximo; Acredite em Deus; Seja você mesmo, para você mesmo; Nunca dê ouvidos para baixa estima; Procure a vida eterna, como Deus nos ensinou.

Estou em busca de aproveitar minha vida ao máximo, com a sensatez de diferenciar as diferentes fases, sempre com Deus ao meu lado.” 

A jornada começa agora

O poeta em mim secretamente diz: "A loucura é demasiadamente linda. Ser louco é um dom pra poucos." Ás vezes paro pra pensar nessa frase criada no submundo que é mundo: o meu cérebro, e vejo o quanto pra mim ela faz sentido. Eu tenho uma loucura dentro de mim. Uma loucura nobre que quer se expandir para mundo, mostrar o seu lado bom. E com essa missão, abro hoje, com enorme satisfação e alegria o Perdido na Etiópia. Nesse blog quero mostrar á quem interessar possa a minha visão, conceito e ideia sobre o mundo, baseando-me criticamente no senso comum. Se você não entendeu, vai entender, conforme as idéias forem surgindo e se ampliando aqui dentro do meu universo interno. Primeiramente, prazer, meu nome é Weriton Queiros, tenho 23 anos, sul-mato grossense de Iguatemi, residente na maravilhosa cidade de Sorriso, no Mato Grosso. Não sou muito de falar de mim externamente, porque se definir é para os fracos. Mas quebrarei essa barreira em breve. Por que Perdido na Etiópia? Esse nome foi escolhido por votação entre Começar Outra Vez e Sorriso Profano. Ambos os nomes fazem alusão á três músicas da minha banda favorita, Red Hot Chili Peppers. Perdido na Etiópia faz alusão á música Ethiopia, Começar Outra Vez vem da música Turn It Again e Sorriso Profano de Desecration Smile. Essa três músicas tocam o meu ser unicamente como são, embora minha música favorita seja Dani California, também do quarteto californiano. Enfim, sejam todos muito bem vindos á darem sua opinião. O debate, a arte da dúvida e a resiliência são bem vindos aqui. Fiquem como eu. Perdido na Etiópia.