terça-feira, 22 de março de 2016

#36 Carta escrita em 2070

Desde que abri o blog em outubro do ano passado tenho vontade de postar esse incrível texto que é de autoria da Revista "Crônica de Los Tiempos" em sua edição do mês de abril do ano de 2002. O texto, em forma de uma carta enviada do futuro é um alerta para a forma como estamos consumindo o bem natural mais precioso do nosso planeta: a água. Não é por ironia que posto este texto neste dia 22 de março, dia em que é comemorado o dia mundial da água. Que fique o alerta. Se preferir ouvir o texto ao invés de lê-lo, há um vídeo disponível abaixo.

"Ano 2070. Acabo de completar 50 anos, mas a minha aparência é de alguém com 85. Tenho sérios problemas renais porque bebo muito pouca água. Creio que me resta pouco tempo.  Hoje sou uma das pessoas mais idosas nesta sociedade.

Recordo quando tinha cinco anos. Tudo era muito diferente. Havia muitas árvores nos parques, as casas tinham bonitos jardins e eu podia desfrutar de um banho de chuveiro... Agora usamos toalhas de azeite mineral para limpar a pele.

Antes, todas as mulheres mostravam as suas formosas cabeleiras. Agora, devemos raspar a cabeça para a manter limpa sem água. Antes, o meu pai lavava o carro com a água que saía de uma mangueira. Hoje, os meninos não acreditam que a água se utilizava dessa forma. Recordo que havia muitos anúncios que diziam CUIDAR DA ÁGUA, só que ninguém lhes ligava - pensávamos que a água jamais podia acabar. 




Agora, todos os rios, barragens, lagoas e mantos aquíferos estão irreversivelmente contaminados ou esgotados. Antes, a quantidade de água indicada como ideal para beber eram oito copos por dia por pessoa adulta. Hoje só posso beber meio copo. A roupa é descartável, o que aumenta grandemente a quantidade de lixo e tivemos que voltar a usar os poços sépticos (fossas) como no século passado já que as redes de esgotos não se usam por falta de água.

A aparência da população é horrorosa; corpos desfalecidos, enrugados pela desidratação, cheios de chagas na pele provocadas pelos raios ultravioletas que já não tem a capa de ozônio que os filtrava na atmosfera. Imensos desertos constituem a paisagem que nos rodeia por todos os lados.

A industria está paralisada e o desemprego é dramático. As fábricas dessalinizadoras são a principal fonte de emprego e pagam-nos em água potável os salários. Os assaltos por um bidão
de água são comuns nas ruas desertas. A comida é 80% sintética.
Pela ressequidade da pele, uma jovem de 20 anos está como se tivesse 40.

Os cientistas investigam, mas não parece haver solução possível. Não se pode fabricar água. O oxigênio também está degradado por falta de  árvores e isso ajuda a diminuir o coeficiente intelectual das novas gerações. Alterou-se também a morfologia dos espermatozoides de muitos indivíduos e como conseqüência há muitos meninos com insuficiências, mutações e deformações.

O governo cobra-nos pelo ar que respiramos (137 m³ por dia por habitante adulto). As pessoas que não podem pagar são retiradas das "zonas ventiladas". Estas estão dotadas de gigantescos pulmões mecânicos que funcionam a energia  solar. Embora não sendo de boa qualidade, pode-se respirar. A idade média é  de 35 anos.

Em alguns países existem manchas de vegetação normalmente perto de um rio,  que é fortemente vigiado pelo exercito. A água tornou-se num tesouro muito cobiçado - mais do que o ouro ou os diamantes. Aqui não há arvores, porque quase nunca chove e quando se registra precipitação, é chuva ácida. As estações do ano tem sido severamente alteradas pelos testes atômicos.

Advertiam-nos que devíamos cuidar do meio ambiente e ninguém fez caso. Quando a minha filha me pede que lhe fale de quando era jovem descrevo o bonito que eram os bosques, lhe falo da chuva, das flores, do agradável que era tomar banho e poder  pescar nos rios e barragens, beber toda a água que quisesse, o saudável que era a gente, ela pergunta-me: Papai, porque se acabou a água? Então, sinto um nó na garganta.

Não deixo de me sentir culpado, porque pertenço à geração que foi destruindo o meio ambiente ou simplesmente não levamos em conta os tantos avisos. Agora os nossos filhos pagam um preço alto e sinceramente creio que a vida na terra já não será possível dentro de muito pouco tempo porque a destruição do meio ambiente chegou a um ponto irreversível.

Como gostaria voltar atrás e fazer com que toda a humanidade compreendesse isto, quando ainda podíamos fazer algo para salvar ao nosso planeta terra!"


terça-feira, 1 de março de 2016

#35 Uma palavrinha sobre homossexualismo

Que há tempos a humanidade deixou de evoluir, isso é evidente, mas ao que parece, nos últimos anos ela concentrou todos os seus esforços em terras brasileiras. Essa geração Guaraná Jesus é sem sombra de dúvida a mais chata de toda a história. Não dá pra acreditar que essas mães aos catorze e esses "funkeiros" aos doze são descendentes da turma dos anos oitenta e noventa. Lá naquela época existia diversão, existia piadas e brincadeiras e pouco se reclamava de racismo, homofobia... Homofobia! Eis aí o cerne da discussão de hoje. 



É extremamente INSUPORTÁVEL essa galera que enche o meu saco e quer porque quer que eu engula o estilo de vida deles. Se eu expresso minha opinião acerca do tema, sou contra o ato homossexual em si, mas respeito e vivo minha vida, sou homofóbico. Se eu não concordo com o pensamento de um conhecido gay, sou homofóbico. Se critico a parada gay, da mesma forma que critico o carnaval por deixar as ruas sujas e ser um gasto desnecessário, sou homofóbico.



Para ficar mais claro que a água do Rio Salobra na Serra da Bodoquena: não tenho nada, absolutamente nada contra homossexuais. Tenho amigos homossexuais, apoio a causa e a luta para com a qual eles vem travando contra esse sistema doentio, mas assim como qualquer movimento, sempre existem os parasitas que estragam e põe quase todo o esforço a perder. Assim como a ATEA existe pra denegrir a imagem de uma pessoa verdadeiramente ateísta (aquela que respeita as religiões e as crenças alheias), Jean Willis, Gregório Duviver e Felipe Neto só atrapalham aqueles homossexuais que realmente querem construir algo para si. 




O triste da história toda é que muitos homossexuais lutam como se fossem outro tipo de espécie, outro tipo de raça superior aos héteros, que merecem mais atenção, que precisam estar em todo canto da mídia, da cultura, da voz... Não é por aí que o respeito será conquistado. Tentar combater a raiva com raiva vai gerar mais raiva ainda. Então, não carece de nada todos os homossexuais que lutam por seus direitos (união, família, emprego, etc.) refletirem e analisarem mais as críticas que a eles são dirigidos. Nem toda crítica é homofobia. Nem toda a opinião é preconceito. Nem todo orgulho de ser o que somos é "se achar" superior à outra coisa.



Saber identificar uma crítica construtiva de uma crítica sem sentido é um passo importantíssimo na busca pela sabedoria, não importando a opção sexual, cor da pele, credo ou lugar onde se vive. Por um mundo melhor! Sempre.




Não sou fã e muito menos concordo com a opinião extremista do Pastor Silas Malafaia, mas no vídeo abaixo ele é quem resume, infelizmente, o que o homossexualismo é hoje no Brasil.
(Não poderia faltar uma "zoerinha".)