quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

#50 A decadência mental dos veganos

Antes de começar, é necessário que se veja o vídeo a seguir para compreender a crítica.




Quando a gente pensa que a humanidade não pode ir além do fundo do poço, a própria vem e mostra o contrário. Enfatizei isso no post anterior sobre o caso da J. K. Rowling ter se pronunciado sobre a permanência do Johnny Depp no próximo filme da saga Animais Fantásticos: o ser humano não está progredindo, pois a ignorância está concentrando seus esforços no politicamente correto. E alguns veganos estão tirando isso ao pé da letra.

No vídeo é possível observar uma moça histérica, ao que parece, próximo a um frigorífico, tentando impedir a chegada de caminhões com bois para o abate. Desde que surgiu, o ser humano é onívoro por natureza. A história, sempre disposta a ensinar quem quiser aprender, nos diz que, antes de sermos dotados de evolução, sobrevivíamos no mundo, com o que a natureza nos oferecia, o consumo de carne animal aí incluído. 

Ou seja, o homo sapiens não sobrevive apenas de plantas, frutos, verduras e legumes. O consumo de produtos de origem animal vem de muito tempo, desde antes da ignorância dominar o nosso pequeno planetinha azul. É fato. Está nos livros de história. Estudamos isso. Mas hoje em dia, é mais fácil fechar os olhos e se fazer de babaca do que enxergar a verdade.



Se o comportamento da moça do vídeo não for uma doença muito séria, eu não sei mais o que pode ser. Reitero aqui que, nem todos os veganos são chatos, mas posso dizer que a maioria deles são um bando de, com o perdão das palavras, paus no cu. A maioria dessas pessoas não tem mais pelo que lutar, vivem em mundo de marasmo que tem como acompanhante fiel a decadência mental.

Tenho quase certeza que a mulher do vídeo ao dizer que está "cansada da nossa sociedade doente", mente. É da nossa natureza se afastar daquilo que imediatamente não suportamos, a verdade é essa.

A mocinha do vídeo apenas se aproveita e suga de todas as beneficies do convívio social criado pela nossa espécie, enquanto critica a mesma sociedade da qual é visceralmente dependente.  Me pergunto aqui: ela abre mão das roupas que usa?  Abre mão dos tratamentos médicos que precisa? Abre mão do transporte mecanizado? Das construções às quais vive? Não, ela não abre mão de exclusivamente nada, exceto a proteína animal. Tudo para quê mesmo? Satisfazer o seu devaneio de 'superioridade' mental/espiritual.



Me dirijo aqui a todos os veganos militantes, como a moça do vídeo: não estão satisfeitos com a nossa sociedade? Caiam fora! Simples, assim! A porta da rua é serventia da casa. Vão viver peladões no meio do mato com os demais animais que, como a moça diz, serem "filhos" dela. Não dou uma semana para que vocês morram de fome ou então, morrerem devorados pelos próprios animais que vocês demasiadamente amam. 

Mas não, não é? É mais fácil bancar o superior e querer enfiar goela abaixo de todo mundo as suas verdades, não é mesmo? Agora, se os veganos militantes - para quem esse texto está sendo direcionado, reitero - resolveram abdicar da proteína animal, então do mundo também é obrigado a abdicar, afinal de contas, os veganos são seres iluminados e superiores, que sabem exatamente como toda a nossa espécie deve viver.

Geralmente, esses pobres coitados que concentram toda a empatia inerente e exclusiva da humanidade em animais, tratando eles como "criancinhas da mamãe" têm diversos problemas de socialização. Simplesmente não conseguem conviver com outros seres humanos de mesma capacidade cerebral que não se submetam as suas vontades e desejos ditatoriais. Então, por não conseguirem conviver com outras pessoas, direcionam toda a sua energia ao relacionamento com animais, relacionamento esse que é de mão unica, de "subserventia".

Confinam especies como cães e gatos em prisões de luxo, somente para satisfazer a própria carência, enquanto mentem para si mesmos ao dizerem que isso é algo bom para o animal. Para a moça do vídeo: quantos seres humanos ela já ajudou em sua vida, provavelmente vazia? Já alimentou um morador de rua? Já presenteou uma criança pobre no natal? Já acalentou uma pessoa enferma?



O vegano militante é, definitivamente, o tipo de pessoa mais chata e desinformada que existe, superando inclusive, quem gosta de defender político. Eles não tem a minima ideia de que lavouras causam um impacto muito maior na vida animal do que os pastos, galinheiros, chiqueiros e aquários. 

Há, inclusive, um documentário, cujo o nome não me vem a mente agora, mas que é bastante famoso, e foi produzido por um vegano, durante muito tempo ele dedicou um tempo da sua vida para visitar os campos e verificar os tipos de impacto que os carnívoros e os próprios veganos causam no meio ambiente e, por conseguinte, na vida animal. No documentário ele constatou o que nenhum vegano militante gostaria ou tem coragem de assumir. O documentário, infelizmente a época foi duramente criticado pela militância vegana e boicotado. Atualizo o post ao lembrar do nome.

Por fim, deixo aqui um conselho rápido e básico para você, vegano militante: pare de querer mandar em como os outros devem viver e vão viver a vidas de vocês.

sábado, 9 de dezembro de 2017

#49 Um brinde a sociedade hipócrita que reclama da hipocrisia

Há sérias evidências de que o ser humano não progride. A hipocrisia - e a estupidez, por que não? - tudo indica, não têm limites e resolveram concentrar seus esforços na maldição milenar chamada politicamente correto. É necessário que se trave uma guerra sem acordos ou tratados de paz com essa gente tacanha que dedicam suas vidas miseráveis a enfiar o nariz onde não são chamadas. Não dá mais pra aceitar calado que o mais retrógrado seja estabelecido como avanço, muito menos que esses discursos reacionários e segregacionistas usem como disfarce a defesa dos direitos e das minorias. Esse povo é do mal.



A última entre muitas cerejas do bolo se dá no caso da escritora britânica J. K. Rowling ter se posicionado quanto a presença de Johnny Depp no próximo filme da saga de sua autoria, Animais Fantásticos, spin-off de Harry Potter. O eterno Jack Sparrow se envolveu numa polêmica com a sua ex mulher, a atriz Amber Heard, que o acusou de ser constantemente violento e de a agredir no tempo em que o relacionamento dos dois durou. 


Bastou o caso vir à tona, sem que detalhes maiores fossem dados, que os justiceiros digitais apareceram para defender a moça, sem chance de Depp se explicar. Não que ele teria que explicar o inexplicável, caso realmente tenha agredido a moça, mas o desenrolar do que aconteceu depois, fez a turminha do bem ficar um pouco cega e pisar nas próprias palavras. Algumas semanas depois de ter denunciado o marido, a polícia de Los Angeles disse Heard não estava ferida no suposto caso de agressão. Os advogados da atriz disseram que os policiais haviam testemunhado a agressão, o que foi corroborado pela polícia depois. Misteriosamente, Amber Heard apareceu numa audiência com rosto manchado por supostas agressões de Depp



Mas não adiantou nada, os justiceiros estavam convencidos de sua sentença digital: Amber Heard era a mocinha e Depp o vilão, que nunca mais, na concepção deles, deveria ser escaldo para um papel, mesmo que fosse de coadjuvante. Mais cega ainda ficou a turminha do politicamente correto quando o teto de Heard mostrou-se ser de vidro. Alguns anos antes, mais especificamente em 2009, a atriz foi presa por ter agredido sua namorada no aeroporto de SeattleOu seja, a lei que vale pra um, não vale pro outro que cometeu o mesmo crime, quase numa situação semelhante. Por que será?

Vamos voltar agora a Rowling. 
A autora de Harry Potter declarou essa semana que aceita que "haverá aqueles que não estão satisfeitos com nossa escolha de ator no papel. No entanto, a consciência não é governável por um comitê. Dentro do mundo fictício e fora dele, todos temos que fazer o que acreditamos ser a coisa certa." Rowling ainda explicitou em sua opinião que após as denuncias da ex mulher de Depp, chegou a reconsiderar que, talvez, o intérprete do personagem por ele vivido nos filmes deveria ser substituído. Porém, segundo ela, após longas conversas que foram feitas, decidiram que o Depp continuaria nos filmes.



A autora disse ainda que é "difícil, frustrante e às vezes dolorosa" a "incapacidade de falar abertamente aos fãs" sobre o assunto". E continuou, de forma magistral, como um ser humano que pensa em várias vertentes: "No entanto, os acordos que foram feitos para proteger a privacidade de duas pessoas, que expressaram o desejo de continuar suas vidas, devem ser respeitados.Pronto, a declaração da autora foi uma deixa para que os carniceiros da internet saíssem da toca para ataca-la sem pudor. Alguns se mostraram decepcionados com a colocação dela, outros ameaçaram até de queimar livros que possuem da autora e boicotarem também o próximo filme da saga Animais FantásticosInteressante que, esses mesmos que disseram que irão boicotar o filme, não boicotaram nenhum trabalho de Amber Heard, já que ela agrediu sua parceira também. O próximo trabalho de destaque dela será Aquaman, e com certeza não será boicotado por ter uma agressora no elenco.

Essa mesma turminha que critica os erros dos outros é aquela que adora criticar pessoas que não dão uma segunda chance para quem erra. Sim, hipocrisia total. Essas pessoas, algumas sem perceber, acabam estimulando uma chatice, uma rotulação de um mundinho perfeito. Esses beócios acham que com suas opiniões do que é certo (e ai de quem discordar) eliminarão os problemas do mundo por decreto. Isso não é só um pensamento absolutista, por assim dizer, mas tem também o efeito contrário de diminuir os problemas da nossa sociedade, como a agressão as mulheres e homossexuais, racismo, xenofobia e outros. Por omissão, prevalece essa sociedade doente, cada vez mais inerte em situações inúteis, que de nada contribuem para a sua evolução.




Para finalizar, deixo aqui o pensamento do escritor francês Roland Barthes: "fascismo não é impedir de dizer, mas obrigar a dizer." Aconteça o que acontecer, quando vermos alguns hipócritas reclamando da hipocrisia do mundo, não podemos mais ficar calados. Essas pessoas tem que ser banidas por enfiarem as suas patas imundas na expressão da arte e da liberdade. Elas são nojentas.

Um brinde a nossa sociedade hipócrita que reclama da hipocrisia.

terça-feira, 3 de outubro de 2017

#48 Demolição: Quando o inteiro não vive pela metade.

Você é mais do que você consegue enxergar. Você é inteiro, não pode viver pela metade. Essa é a mensagem que o filme Demolição, estrelado pelo sempre excelente Jake Gyllenhaal, passa. Você está num casamento, porque a vida te obrigou a isso. No fundo, você gosta da sua esposa, mas não se sente completo com ela. 



Aí vem o destino e trata de fazer você enxergar a merda que a sua vida vem se tornando. Você e sua esposa estão no centro da cidade conversando no carro sobre como, no fundo, a vida de vocês não é plena como aparenta ser. Um acidente acontece. Ela morre. Você fica indiferente a isso. O que você se torna?



Na busca por uma resposta, o personagem Davis Mitchel, que é um administrador de sucesso, encontra várias indagações e respostas que são demais até  pra ele. No decorrer da história, ele descobre a si mesmo através de emoções que jamais imaginou sentir.



Como por exemplo, descobrir o que há dentro de todas as coisas, desmontá-las peça por peça e descobrir a essência daquilo. Conforme vamos mergulhando no roteiro, percebemos que a mensagem passada é simples: precisamos nos desmontar para descobrirmos se vivemos de maneira plena ou se estamos apenas existindo.



Ao descobrir que é uma pessoa inteira que viveu boa parte de sua vida pela metade, David passa a trocar cartas com a responsável por uma máquina de refrigerantes, que estava no hospital onde a sua esposa morreu. A atendente Karen Moreno (Naomi Watts) passa então a ser parte fundamental na vida de Davis ao responder as cartas pessoalmente.




Davis começa então a observar na vida dela, todas as sensações que a sua vida própria lhe subtraiu. Com o filho de Karen, Davis passa viver emoções incríveis a si mesmo, como levar um tiro, destruir a própria casa com marretas e uma pá carregadeira e assistir a implosões de prédios. Ele ainda atua como mentor do rapaz, que passa pela 'transição' de ser aceito ou não por si mesmo por causa de sua opção sexual.



Com o tempo, Davis descobre que é tão plenamente inteiro em sua vivência, que acabou por esquecer de viver seu casamento, mesmo que sua esposa estivesse com ele todos os dias. Ao descobrir, de uma forma dolorosa, que a única coisa que sua esposa esperava dele era amor, uma vida, uma família, ele enxerga então que foi inteiro para si mesmo em excesso, e busca corrigir essa falha para com ela, mesmo ela não estando mais em vida.




Em suma, Demolição é um filme que ensina que não podemos viver pela metade se somos inteiros. Se inteiros somos, devemos viver nossas vidas voando no ar, não com os pés no chão. Se uma pessoa inteira ama, nunca será pela metade. Se ela sofre, nunca será por por pouca coisa. Que possamos viver a mensagem transmitida pelo longa da forma mais plena possível, para que a nossa vida seja vivida, não apenas 'existida'.



sexta-feira, 18 de agosto de 2017

#47 Eu não quero ter filhos. E não sou um monstro por isso!

Podemos até ser livres, ou nos considerarmos assim, mas a verdade é que estamos presos à amarras invisíveis que se apoiam nas desculpas das tradições culturais. Ter filhos é uma delas. Por mais que o nosso tempo seja um período em que preconceito com quem questiona o padrão nesse quesito começa entrar em processo de diminuição, muita gente ainda te olha como um ser de outro planeta quando você diz as seguintes palavras: “Eu não quero ter filhos.”







Minha mãe vive a me cobrar netos. Volta e meia, quando ela e eu estamos tomando uma cerveja e batendo papo sobre relacionamentos, a pergunta corriqueira sai como um script: "E quando vou ter a minha netinha?" Eu desconverso, não quero frustrar esse pequeno sonho dourado dela. A bem da verdade é que hoje com quase 26 anos de idade eu me decidi por hora: não quero ter filhos.

Ao longo de toda a minha maioridade eu aguardei o tal instinto paterno bater na porta do meu coração. Hoje, acredito que ele nunca vai aflorar. Não que eu não goste de crianças, praticamente ajudei na criação do meu irmão de 10 anos, mas nunca senti vontade de ter os meus filhos próprios. E isso não me torna um monstro, como muitos devem pensar.

Um filho é uma carga exigente de responsabilidade, responsabilidade essa que muitos jovens da minha idade não tem condições (sejam elas emocionais, psíquicas ou financeiras) de carregar. Um filho exige tempo. Um filho exige paciência. E nos dias atuais, com o estresse reinando em nossa sociedade, nunca estivemos em tal estado de criticidade com a falta de tempo e paciência.


Minha cara quando me perguntam onde
estão meus filhos.


Que ser humano racional vai escolher colocar uma criança num mundo onde pessoas querem que você engulas suas crenças e ideias goela abaixo?  Que tipo de pessoa põe uma criança num planeta ameaçado com questões climáticas, sociológicas, politicas e raciais em plena ebulição?

Meus filhos, aqueles que eu não quero ter, precisam viver num mundo onde o respeito, a igualdade e a solidariedade imperam. Claramente, isso é sonhar em viver num conto de fadas, mas educar um filho é dose pra leão. E eu tenho muitas séries pra por em dia.

Que fique claro: não quero que as pessoas parem de procriar, isso é o meu ponto de vista. O nosso mundo, a nossa economia, a nossa tecnologia e outros campos precisam e vão precisar de pessoas jovens para que seus respectivos progressos continuem.

A questão que aqui quero expor é que eu e mais algumas pessoas neste mundo não somos obrigados a ter filhos. Como diz a minha mãe, eu não sou todo mundo. Há pessoas que precisam lidar com a própria vida antes de terem que se dedicar a outra. 


Pai de cachorro é a única chance de filho 
que quero no momento.


Fico a me perguntar, se de repente, não querer ter filhos fosse visto como uma escolha tão comum quanto não querer cortar as unhas, quantas pessoas teriam escolhido resolver seus problemas primeiro em vez de envolver mais um serzinho neles? Ou seja, a questão acaba sendo a de não querer ter filhos – é ter o direito de escolher se quer tê-los, sem precisar prestar contas para um monte de gente que não sabe o que você vive, não conhece a sua percepção de realidade.

Querer ter filhos é uma escolha que precisa vir do coração, da mente, do corpo. Não pode ser uma decisão tomada com base no que diz o seu amigo que acabou de ter um casal de gêmeos ou da sua mãe que espera por um neto desesperadamente. Fazer as nossas escolhas ao invés de ir pra onde leva a maré é a melhor garantia de uma vida mais plena e alegre e, o mais importante de tudo, sem arrependimentos.

Não quero ter filhos. E não sou um monstro por isso!

terça-feira, 2 de maio de 2017

#46 Quando eu voltar



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Quando eu voltar vou entender melhor o valor do tempo. O tempo cura, o tempo judia, o tempo responde, o tempo ajuda e o tempo ensina a ter paciência.
Quando eu voltar estarei ainda mais curioso para conhecer coisas novas. Não pense que vou voltar em algum molde. Sabe aquela banda que você achou que eu nunca escutaria? Aquela comida que eu dizia que não gostava? Agora eu escuto e agora eu gosto.
Quando eu voltar vou me sentir um pouco deslocado. Mudei tanto. Irão perceber.
Quando eu voltar serei ainda mais inconformado com problemas sociais. Todos. Até com o vizinho que escuta música ruim no volume máximo.
Quando eu voltar vou entender melhor tudo o que os meus pais já fizeram por mim. “Um dia você vai dar valor”, é mãe, esse dia chegou.
Quando eu voltar vou aceitar muito mais as diferenças. Sem balelas. A verdade é que todos nós somos um pouquinho preconceituosos.
Quando eu voltar não vou ter mais paciência com fofoca e disse-me-disse. Não é metidez, é só falta de interesse mesmo.
Quando eu voltar estarei mais corajoso. Numa longa viagem precisamos ter muita coragem. Não têm frescura, você vai e faz. E eu fui, e fiz.
Quando eu voltar vou filtrar minhas amizades. Terei novos amigos pelo Mundo todo, mas também saberei entre os velhos, quem são os para a vida toda.
Quando eu voltar vou ter um autoconhecimento profundo. Depois de tantos lugares, pessoas, culturas, quem acabei conhecendo de verdade, foi eu mesmo.
Quando eu voltar vou ter entendido que o amor não está na chegada ou na saída, está no caminho que leva de um para o outro.
Quando eu voltar vou estar mais maduro e com um milhão de ideias para colocar em prática. As oportunidades estão aí, basta enxergá-las.
Quando eu voltar vou cuidar mais da minha casa. Aprendi que quanto mais gostamos do nosso lar, mais gostamos da vida.
Quando eu voltar serei tão mais tranquilo. Problemas, aprendi a lidar.
Quando eu voltar vou saber apreciar as coisas simples da vida. Um céu azul, uma flor cheirosa em casa, um cachorro fazendo festa, um cheirinho de café pronto.
Quando eu voltar sei que nunca mais vou me sentir inteiro. É como se eu não pertencesse à lugar nenhum. Eu sou do Mundo agora.
“A saudade é a alma dizendo para onde ela quer voltar”,  né não, Rubem Alves?
O tempo não volta e isso é verdade. Mas eu volto.
Quando? De onde? Não sei.
Mas ah quando eu voltar...


Adaptação [Texto Original]