Confesso que não estou tendo o menor cuidado para escrever essas palavras. "Vai como vai", penso eu. Descrever uma pessoa cuja a qual você tem afeto em longevidade é complicado, mas por Cíntia Becker vale o esforço.
Dessa forma posso indagar-me: por que escrever, então? Qual a finalidade que terão essas palavras? Poderia descrever aventuras mas, em incríveis 8 anos de amizade, não temos nenhuma relevante para lembrar.
Como, então, posso considerar essa pessoa minha melhor amiga? Confesso que é nesse ponto em que me complico, mas acredito que haja teorias plausíveis. Das muitas pessoas que conheço, daquelas que considero como amigo (a), Cíntia é a que tem a mais tênue linha raciocínio semelhante a minha.
Sei que a partir do momento em que eu ver algo que considero bom, ruim, engraçado, inacreditável ou qualquer outro termo, posso consultar meu bolso, pegar meu smartphone e confirmar aquilo aquilo que penso. É excelente quando nos encontramos pessoalmente, pois nessas horas não preciso esconder o meu eu, posso expô-lo sem medo de julgamentos, sem medo do que vão pensar.
São raras as pessoas assim. Outra teoria que tenho para usar como motivo para essas palavras é o auxilio que tive na maior das dores que já sofri. É impressionante o fato de como as pessoas podem unir-se em momentos de turbulência, mais incrível ainda é descobrir que você teve e tem o apoio daquela pessoa que você desconsiderou, enquanto esperava daquelas outras que estavam ali perto, mas sumiram e não estenderam a mão.
Da mesma forma, houve o contrário. Quando foi ela quem teve que descobrir com quem realmente contar , lá estava eu com uma preocupação que nunca senti. Não vivemos grandes aventuras. Não temos incríveis histórias para contar. Mas sei que sempre haverá apoio, moral e principalmente o companheirismo nessa amizade. Aconteça o que acontecer, sempre que precisar eu estarei lá. Obrigado, amiguinha, por existir. ♥
Nota: foram palavras rasas, eu sei. Fracas talvez. Mas o mais importante é ter a sua amizade. E muito obrigado por me dar a Raiane de presente! TE AMO AMÔ!
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