segunda-feira, 22 de agosto de 2016

#42 A Fuga



O tambor rufa.
O baixo toca o som grave.
O acorde da guitarra é leve.
E assim começa uma nova decepção.
Em forma de canção.

É isso mesmo. Está correto. É chagada a hora. Faremos isso essa noite. Do nosso jeito. Tudo bem!
Eu não sei o que é passado. Me leve para o futuro. Chegou a hora de ir. Você está bem?
Vamos fugir. Cometer mais um crime codificado. Por cores. Vamos cortar. E saturar.
Vamos. Me mostre. Algo de dentro de você. Algo que ninguém nunca saberá como é. Uma ilusão. De amor.
E lá vou eu. Como uma estrela solitária. Fugindo. Para muito longe. Para o futuro. 
Estou pronto. Para me render à coragem. Que vem de dentro. De mim. Um outro lugar. Um outro alguém. Talvez.
Estou fugindo. Para fazer as coisas do meu jeito. Tudo bem. Dirigindo pela constelação. Está na hora. Tudo bem!
Não se atrase. Você seria minha salvadora. Faça o seu melhor. Faça o que puder. Para ficar.
O amor é só um ajuste. Um reajuste. Uma bagunça. Mantenha meu nome ao seu alcance. Para quando precisar. Para programar. 
A Fuga.

Dedicado ao meu coração!
(O físico e o emocional)


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